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19/01/2009 | Segunda-feira | 00h00

Prefeitura tenta viabilizar carnaval de rua

A Prefeitura tenta de todas as formas tornar viável o reinado de Momo 2009. Com a possibilidade de não sair a verba pretendida..

Por Juliano Barbosa

Assessoria de Comunicação Social – Ascom PMI

Prefeitura se esforça para que ocorram os desfiles das escolas de samba

Prefeitura se esforça para que ocorram os desfiles das escolas de samba
Foto: Ascom PMI

A Prefeitura tenta de todas as formas tornar viável o reinado de Momo 2009. Com a possibilidade de não sair a verba pretendida pela Liga Independente das Escolas de Samba de Itaqui (LIESI) à Secretaria de Cultura do RS, através da Lei de Incentivo à Cultura (LIC) - o projeto encaminhado pleiteia R$ 204.700,00 - o prefeito Gil Marques Filho e a vice Claudete Bruck buscam outras alternativas de custeio do carnaval de rua.

Reunidos na tarde desta segunda-feira (19/01), na Prefeitura, com os produtores culturais Alberi Junior e Antônio Baltar, da Alta Produções e Eventos, de Santa Rosa, e Aline Ferrão da Silva e Cícero da Fontoura, de Rosário do Sul, que produziram o carnaval 2008 em Itaqui e cuja prestação de contas junto à Secretaria de Estado da Cultura ainda está pendente, e, por isso, trancando a liberação do recurso para esse ano, Gil e Claudete e o presidente da Comissão Pró-Carnaval de Itaqui (COMCARI), Éber Escobar, discutiram alternativas para a viabilização dos desfiles das entidades carnavalescas.

Em relação à produtora Aline da Silva, os mandatários cobraram um posicionamento sobre a prestação de contas do ano passado e perguntaram qual a chance que tem o município de receber o aporte de verba pretendido. Segundo Aline, falta apenas uma nota para colocar em dia. Para ela, há 90% de chances dos recursos serem disponibilizados através da LIC.

- Mas os mesmos podem ser liberados somente durante o carnaval ou até mesmo nos meses seguintes, o que dificultaria o trabalho das escolas neste momento -, argumenta a produtora.

Segundo o prefeito Gil, a Prefeitura irá disponibilizar às escolas de samba a quantia de R$ 3 mil.

- Sabemos que é pouco. Queríamos dar mais, mas infelizmente não podemos. Nosso orçamento para este ano é extremamente acanhado, por isso temos que trabalhar com o que dispomos -, destaca Gil, que complementa dizendo que a saída é buscar outras fontes de investimento.

Por isso, também participaram da reunião os produtores Alberi Júnior e Antônio Baltar, a convite do presidente da COMCARI, Éber Escobar. Os sócios da Alta Produções e Eventos, com sede em Rosário do Sul e filial em Porto Alegre, trabalham com a Lei Federal de Incentivo à Cultura (nº. 8.313/91), ou Lei Rouanet, que pode ser usada por empresas e pessoas físicas que desejem financiar projetos culturais. Um dos mecanismos utilizados pela lei é o de incentivo fiscal, mais conhecido como Mecenato, que viabiliza benefícios fiscais para investidores que apoiam projetos culturais sob forma de doação ou patrocínio. Empresas e pessoas físicas podem utilizar a isenção em até 100% do valor no Imposto de Renda e investir em projetos culturais. Além da isenção fiscal, elas investem também em sua imagem institucional e em sua marca. A exatos 32 dias do início da maior festa popular brasileira, Alberi Junior acredita que a corrida contra o tempo é o maior adversário do carnaval de Itaqui neste ano.

- O jeito é sair à procura, desde agora, por empresas que queiram bancar os investimentos necessários para a realização da festa aqui no município, com o benefício posterior de isenção fiscal -, alerta o produtor.

Uma força tarefa foi montada para tentar convencer empresas locais e da região a bancarem o carnaval de rua de Itaqui, e, com isso, gozarem dos benefícios assistidos pela Lei Rouanet.

Assessoria de Comunicação
Texto e fotos: Juliano Barbosa - 9610


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