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25/03/2009 | Quarta-feira | 00h00

VISA reúne agentes de saúde para falar sobre a Leishmaniose

A equipe de Vigilância Sanitária (VISA) da Secretaria de Saúde, promoveu na manhã desta quarta-feira...

Por Juliano Barbosa

Assessoria de Comunicação Social – Ascom PMI

Agentes de saúde observam atentamente as explicações da médica veterinária

Agentes de saúde observam atentamente as explicações da médica veterinária
Foto: Ascom PMI

A equipe de Vigilância Sanitária (VISA) da Secretaria de Saúde, promoveu na manhã desta quarta-feira (25/03), no plenário da Câmara de Vereadores, palestra sobre Leishmaniose. O objetivo foi de esclarecer aos agentes de saúde de como proceder na orientação dos moradores da cidade e do campo em relação à prevenção da doença.


A Leishmaniose é uma doença provocada pelos protozoários do gênero leishmania, transmitida ao homem pela picada de mosquitos flebotomíneos, também chamados de mosquito palha ou birigui. No Brasil existem atualmente seis espécies de leishmania responsáveis pela doença humana, e mais de 200 espécies de flebotomíneos implicados em sua transmissão. As leishmania são transmitidas pelos insetos fêmeas dos géneros Phlebotomus (Velho Mundo) ou Lutzomyia (Novo Mundo). A Leishmaniose também pode afetar o cão ou a raposa, que são considerados os reservatórios da doença nas áreas urbana e rural, respectivamente. Trata-se de uma doença que acompanha o homem desde os tempos remotos e que tem apresentado, nos últimos 20 anos, um aumento do número de casos e ampliação de sua ocorrência geográfica, sendo encontrada atualmente em todos os Estados brasileiros, sob diferentes perfis epidemiológicos (fonte: Wikipédia).


Segundo a médica veterinária da VISA, Tatiana Braga, o inseto se desenvolve em temperaturas superiores a 20º, e umidade do ar não inferior a 60%. Para ela, é fundamental manter os pátios limpos.


− Fazer podas e não deixar juntar folhas no chão ajudam a prevenir o aparecimento do mosquito, pois ele gosta de lugares úmidos. Não permitir a presença de cães dentro de casa e eliminar a umidade interna também são ações importantes – ensina a veterinária.


Febre, emagrecimento, apatia, distensão e desconforto abdominais são alguns dos sintomas da doença em humanos. Já nos cães, pequenas úlceras de pele, desânimo, crescimento das unhas e dermatites são alguns dos sinais que indicam a presença da Leishmaniose.


Em Itaqui, segundo a VISA, dois cães suspeitos de infecção tiveram o sangue coletado e as amostras encaminhadas para ánalise em laboratório. O resultado ainda não foi divulgado. Tatiana disse que há 50 pedidos na Vigilância para coletas de sangue. Contudo, faz uma ressalva:


− Coletaremos somente se o animal apresentar sintomas da doença. Esse trabalho será realizado a partir da semana que vem. Se por ventura Itaqui registrar algum caso da doença, aí sim faremos a coleta de sangue em todos os cães, independentemente de apresentarem ou não sintomas.


A doença pode ser tratada em humanos, desde que seja diagnosticada corretamente. Já em cães não, pois estes não reagem aos medicamentos, precisando ser sacrificados.


PMI – Assessoria de Comunicação Social
Texto e fotos: Juliano Barbosa – 9610


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