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22/01/2009 | Quinta-feira | 00h00

“A solução passa pelo envolvimento da comunidade, em parceria com a Prefeitura, Câmara e Polícia Civil”, afirma o prefeito Gil

O prefeito Gil Marques Filho participou na manhã desta quinta-feira (22/01), na Câmara de Vereadores, de audiência pública...

Por Juliano Barbosa

Assessoria de Comunicação Social – Ascom PMI

Prefeito Gil, coordenador do GAPC São Borja, Pedro Machado, e delegado Gerri

Prefeito Gil, coordenador do GAPC São Borja, Pedro Machado, e delegado Gerri
Foto: Ascom PMI

O prefeito Gil Marques Filho participou na manhã desta quinta-feira (22/01), na Câmara de Vereadores, de audiência pública que discutiu a situação da Polícia Civil (PC) no município, oportunidade em que ouviu dos servidores que acompanham o dia-a-dia da PC, os mais diversos relatos sobre as condições precárias de trabalho na delegacia local.



Segundo o delegado Gerri Adriani, lotado em São Borja, mas respondendo provisoriamente também por Itaqui, faltam servidores para atender a demanda de ocorrências - ano passado foram 4.310 registros efetuados - e os equipamentos estão sucateados.



- Só para os senhores terem uma idéia, o setor de investigação está desativado por falta de pessoal e há 12 anos Itaqui não recebe uma viatura nova -, bradou o delegado, que completou que o comando regional, sediado em Santiago, é bastante omisso com a região.



- Isso tem que mudar. É uma questão mais política do que técnica. O município precisa pressionar as autoridades competentes -, sugeriu.



Para alarmar ainda mais a situação, o coordenador do Grupo de Apoio à Polícia Civil de Itaqui (GAP), Clademir Flores, disse que atualmente o dinheiro disponível na conta do Grupo - criado para ser mantido através de doações da comunidade - só serve para pagar duas estagiárias que trabalham na delegacia.



- Na época do delegado Jader, duas empresas e quatro pessoas físicas colaboravam com o GAP. A arrecadação mensal beirava os R$ 1,2 mil. Hoje não temos nem pessoa jurídica nem pessoa física nos dando suporte. O dinheiro provém de taxas cobradas na delegacia -, informou Clademir.



Para o prefeito Gil, a solução do problema passa pelo envolvimento da comunidade, em parceria com a Prefeitura, Câmara e Polícia Civil.



- Até agora todos nós fracassamos. Eu, inclusive, enquanto vereador. Está na hora de revertermos este quadro. E a Prefeitura será parceira em todas as ações que trabalharem nesse sentido - afirmou Gil.



O chefe do Executivo ainda disse que analisará junto à Assessoria Jurídica da Casa a possibilidade de cedência de funcionários ou até mesmo estagiários para trabalharem na delegacia.



- Fazendo isso contribuiremos para que os servidores da PC atuem em áreas prioritárias, como por exemplo, a investigação, que hoje está desativada por causa da falta de pessoal, conforme salientou o delegado Gerri -, ressaltou o prefeito, que completou que semana passada encaminhou um ofício à chefia da Polícia Civil, em Porto Alegre, reclamando da transferência de uma viatura de Itaqui para outra localidade.



Também participaram da audiência vereadores, o coordenador do Grupo de Apoio à Polícia Civil de São Borja (GAPC), Pedro Machado, policiais civis de Itaqui e um público bastante reduzido.



PMI - Assessoria de Comunicação Social
Texto e fotos: Juliano Barbosa - 9610

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